José Aquino, 50 anos, atualmente ministra aulas de fotografia. Empenha-se bastante neste caminho multiplicando talentos. Faz da fotografia o seu maior prazer, mesmo diante dos compromissos profissionais. Atua como Técnico de Operação na FAFEN a 28 anos.
quarta-feira, julho 29, 2009
quarta-feira, julho 22, 2009
Fotos: Amanda Alves - Texto: Fabiana Costa
A simplicidade e a alegria de viver no olhar das crianças, a fé das mulheres por dias melhores, a força nos braços de pescadores na busca do sustento. Caboclo, mulato, guerreiro, pescador, quilombo, povo brasileiro que não desiste nunca de lutar por uma vida mais digna. Essa é a descrição de 120 famílias que moram no povoado Ilha do Rato, localizado na foz do Rio Japaratuba, município da Barra dos Coqueiros.
Envolta da Ilha do Rato encontram-se praias belíssimas e uma natureza de encher os olhos. Quem observa de longe tanta beleza natural, certamente desconhece o outro lado da realidade de uma população que vive em condições precárias. O povoado não possui saneamento básico e nem luz elétrica. Nos últimos meses, devido às fortes chuvas que caíram no Estado, a maré subiu, invadindo as casas. Os moradores esperam por uma ajuda para superar estas dificuldades. Quem puder ajudá-los, doando roupas, brinquedos e qualquer tipo de alimento, entre em contato com o site
Envolta da Ilha do Rato encontram-se praias belíssimas e uma natureza de encher os olhos. Quem observa de longe tanta beleza natural, certamente desconhece o outro lado da realidade de uma população que vive em condições precárias. O povoado não possui saneamento básico e nem luz elétrica. Nos últimos meses, devido às fortes chuvas que caíram no Estado, a maré subiu, invadindo as casas. Os moradores esperam por uma ajuda para superar estas dificuldades. Quem puder ajudá-los, doando roupas, brinquedos e qualquer tipo de alimento, entre em contato com o site
segunda-feira, julho 20, 2009
domingo, julho 12, 2009
Técnica e Percepção Fotográfica
Antes de apertar o botão de disparo de uma câmara fotográfica, podemos escolher uma série de opções, em relação ao objeto fotografado ou à própria câmara, independente do tipo de aparelho disponível. É lógico que, em se tratando de câmara com mais recursos, digamos uma reflex, comumente chamada de câmara profissional, as escolhas são múltiplas.
Em primeiro lugar, é preciso definir claramente o objeto fotografado, ou motivo:
· pessoa: autoretrato (muito em moda com a chegada das câmaras digitais); grupos de amigos; profissionais em atuação
· situações: pose ou foto espontânea, grau de sensualidade...
· natureza: animais, plantas, rios....
· arquitetura: cidades, favelas...
· natureza morta
· figuras: quadrados, cubos, esferas...
Em relação à câmara:
· angulação
· distância do objeto
· direção do fotógrafo em relação à luz.
· modo de exposição: automático ou manual
· aberturas
· velocidades
· uso ou não do flash ou não
A combinação perfeita entre o tipo de objeto fotografado e o recurso da máquina adequado a ele é que vai garantir uma fotografia de boa qualidade.
Não é, entretanto, o que se diz e comumente se pensou ao longo da história da fotografia, segundo a qual sempre se creditou apenas ao equipamento fotográfico o mérito de uma boa fotografia. Vejamos o porquê disso:
Durante séculos, não se conseguia fixar as imagens, que eram obtidas através da câmara escura, uma caixa vedada à luz, onde se formava uma imagem que passava através de um orifício. Posteriormente, foi introduzida uma lente (objetiva), melhorando assim a qualidade da imagem. A primeira imagem foi fixada por Niépce, recobrindo uma placa de estanho com betume branco da Judéia, a qual tinha a propriedade de se endurecer quando atingida pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura, conseguiu-se uma imagem do quintal de sua casa. Apesar de essa imagem não conter meios tons, os especialistas a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo".
Dois anos após a morte de Niépce, Daguerre descobriu que uma imagem quase invisível, latente, podia ser revelada com vapor de mercúrio, reduzindo-se, assim, de horas para minutos o tempo de exposição. Conta a história que, uma noite, Daguerre guardou uma placa subexposta dentro de um armário, onde havia um termômetro de mercúrio que havia se quebrado. Ao amanhecer, abrindo o armário, Daguerre constatou que a placa havia adquirido uma imagem com densidade bastante satisfatória, tornando-se, então, visível. Em todas as áreas atingidas pela luz, o mercúrio criara um amálgama de grande brilho, formando as áreas claras da imagem. Após a revelação, agora controlada, Daguerre submetia a placa com a imagem a um banho fixador, para dissolver os halogenetos de prata não revelados, formando as áreas escuras da imagem. Inicialmente foi usado o sal de cozinha, o cloreto de sódio, como elemento fixador, sendo substituído posteriormente por tiossulfato de sódio (hypo), que garantia maior durabilidade à imagem. Esse processo foi batizado com o nome de Daguerreotipia.
Em 7 de janeiro de 1839, Daguerre divulgou o seu processo e em 19 de agosto do mesmo ano, na Academia de Ciências de Paris, tornou o processo acessível ao público. Daguerre também era pintor decorador e inventou o DIORAMA, um teatro de efeitos de luz de velas.
Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de daguerreótipos, a ponto de vários pintores figurativos, como Dellaroche, exclamarem em desespero: “A pintura morreu”.
Seria o medo dos pintores, contra-atacando as novas tecnologias.
Apesar do êxito da Daguerreotipia, que se popularizou por mais de 20 anos, a dificuldade de se ver a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre e a impossibilidade de se fazerem cópias partindo-se do mesmo original motivaram novas experimentações com a utilização da fotografia sobre papel.
Eastman, em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a base maleável de nitrato de celulose em rolo: colocava-se o rolo na máquina e cada foto tirada ia se enrolando em outro carretel; findo o filme, mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogan da Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance de milhões de pessoas.
A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS
COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.
Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!
Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.
Abaixo (lado esquerdo), cartão-postal da primeira metade do século XX, sobre o Jornal do Commercio. Lado direito: foto de Louis Compte, Rio de Janeiro (1840) – 1º DAGUERREÓTIPO tirado na América do Sul.
“É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer idéia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do Paço, a Praça do Peixe e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza, e quase sem a intervenção do artista” (trecho do Jornal do Commercio, de 17/01/1840).
Fixar uma imagem para eternidade,como um retrato, era privilégio da aristocracia e com o surgimento da fotografia, foi repassada para burguesia e graças a revolução industrial, com seu aperfeiçoamento e fabricação em série, popularizando, assim, o processo fotográfico.
Em toda história, o mundo fica maravilhado com as descobertas, conquistas e as novas tecnologias. A caravela é o equivalente medieval da cápsula espacial Apollo. Com suas velas triangulares, podia velejar num ângulo oposto ao vento, em vez de ser soprada, proporcionaram o maior desafio no século XVI, que foram as navegações. Enfrentar os oceanos, conhecer novos caminhos, novos povos. E o que dizer da escrita? Da eletricidade?
Nos dias de hoje, comumente as pessoas relacionam, equivocadamente, qualidade e criatividade ao numero de pixels que as câmaras possuem.Os fabricantes de câmaras, escrevem em seus manuais, que com essa determinada câmaras, qualquer pessoa, poderá fazer fotos profissionais, como se, só com os recursos da câmara, garantiriam uma foto extraordinária. As câmaras digitais utilizadas pelos fotógrafos nos nossos dias são tecnologias melhoradas, e muito, das antigas câmaras escuras, mas a qualidade da imagem vai depender do conhecimento técnico, percepção da luz, do mundo que nos rodeia e, claro, dos recursos da sua câmara fotográfica. Além disso, o uso recorrente, o treino, as experimentações e o intercâmbio com outros fotógrafos aprimoram o olhar sobre os objetos fotografados e serão capazes de envolver-nos cada vez mais na apaixonante arte da fotografia.
Em primeiro lugar, é preciso definir claramente o objeto fotografado, ou motivo:
· pessoa: autoretrato (muito em moda com a chegada das câmaras digitais); grupos de amigos; profissionais em atuação
· situações: pose ou foto espontânea, grau de sensualidade...
· natureza: animais, plantas, rios....
· arquitetura: cidades, favelas...
· natureza morta
· figuras: quadrados, cubos, esferas...
Em relação à câmara:
· angulação
· distância do objeto
· direção do fotógrafo em relação à luz.
· modo de exposição: automático ou manual
· aberturas
· velocidades
· uso ou não do flash ou não
A combinação perfeita entre o tipo de objeto fotografado e o recurso da máquina adequado a ele é que vai garantir uma fotografia de boa qualidade.
Não é, entretanto, o que se diz e comumente se pensou ao longo da história da fotografia, segundo a qual sempre se creditou apenas ao equipamento fotográfico o mérito de uma boa fotografia. Vejamos o porquê disso:
Durante séculos, não se conseguia fixar as imagens, que eram obtidas através da câmara escura, uma caixa vedada à luz, onde se formava uma imagem que passava através de um orifício. Posteriormente, foi introduzida uma lente (objetiva), melhorando assim a qualidade da imagem. A primeira imagem foi fixada por Niépce, recobrindo uma placa de estanho com betume branco da Judéia, a qual tinha a propriedade de se endurecer quando atingida pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura, conseguiu-se uma imagem do quintal de sua casa. Apesar de essa imagem não conter meios tons, os especialistas a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo".
Dois anos após a morte de Niépce, Daguerre descobriu que uma imagem quase invisível, latente, podia ser revelada com vapor de mercúrio, reduzindo-se, assim, de horas para minutos o tempo de exposição. Conta a história que, uma noite, Daguerre guardou uma placa subexposta dentro de um armário, onde havia um termômetro de mercúrio que havia se quebrado. Ao amanhecer, abrindo o armário, Daguerre constatou que a placa havia adquirido uma imagem com densidade bastante satisfatória, tornando-se, então, visível. Em todas as áreas atingidas pela luz, o mercúrio criara um amálgama de grande brilho, formando as áreas claras da imagem. Após a revelação, agora controlada, Daguerre submetia a placa com a imagem a um banho fixador, para dissolver os halogenetos de prata não revelados, formando as áreas escuras da imagem. Inicialmente foi usado o sal de cozinha, o cloreto de sódio, como elemento fixador, sendo substituído posteriormente por tiossulfato de sódio (hypo), que garantia maior durabilidade à imagem. Esse processo foi batizado com o nome de Daguerreotipia.
Em 7 de janeiro de 1839, Daguerre divulgou o seu processo e em 19 de agosto do mesmo ano, na Academia de Ciências de Paris, tornou o processo acessível ao público. Daguerre também era pintor decorador e inventou o DIORAMA, um teatro de efeitos de luz de velas.
Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de daguerreótipos, a ponto de vários pintores figurativos, como Dellaroche, exclamarem em desespero: “A pintura morreu”.
Seria o medo dos pintores, contra-atacando as novas tecnologias.
Apesar do êxito da Daguerreotipia, que se popularizou por mais de 20 anos, a dificuldade de se ver a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre e a impossibilidade de se fazerem cópias partindo-se do mesmo original motivaram novas experimentações com a utilização da fotografia sobre papel.
Eastman, em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a base maleável de nitrato de celulose em rolo: colocava-se o rolo na máquina e cada foto tirada ia se enrolando em outro carretel; findo o filme, mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogan da Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance de milhões de pessoas.
A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS
COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.
Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!
Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.
Abaixo (lado esquerdo), cartão-postal da primeira metade do século XX, sobre o Jornal do Commercio. Lado direito: foto de Louis Compte, Rio de Janeiro (1840) – 1º DAGUERREÓTIPO tirado na América do Sul.
“É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer idéia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do Paço, a Praça do Peixe e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza, e quase sem a intervenção do artista” (trecho do Jornal do Commercio, de 17/01/1840).
Fixar uma imagem para eternidade,como um retrato, era privilégio da aristocracia e com o surgimento da fotografia, foi repassada para burguesia e graças a revolução industrial, com seu aperfeiçoamento e fabricação em série, popularizando, assim, o processo fotográfico.
Em toda história, o mundo fica maravilhado com as descobertas, conquistas e as novas tecnologias. A caravela é o equivalente medieval da cápsula espacial Apollo. Com suas velas triangulares, podia velejar num ângulo oposto ao vento, em vez de ser soprada, proporcionaram o maior desafio no século XVI, que foram as navegações. Enfrentar os oceanos, conhecer novos caminhos, novos povos. E o que dizer da escrita? Da eletricidade?
Nos dias de hoje, comumente as pessoas relacionam, equivocadamente, qualidade e criatividade ao numero de pixels que as câmaras possuem.Os fabricantes de câmaras, escrevem em seus manuais, que com essa determinada câmaras, qualquer pessoa, poderá fazer fotos profissionais, como se, só com os recursos da câmara, garantiriam uma foto extraordinária. As câmaras digitais utilizadas pelos fotógrafos nos nossos dias são tecnologias melhoradas, e muito, das antigas câmaras escuras, mas a qualidade da imagem vai depender do conhecimento técnico, percepção da luz, do mundo que nos rodeia e, claro, dos recursos da sua câmara fotográfica. Além disso, o uso recorrente, o treino, as experimentações e o intercâmbio com outros fotógrafos aprimoram o olhar sobre os objetos fotografados e serão capazes de envolver-nos cada vez mais na apaixonante arte da fotografia.
sábado, julho 11, 2009
Saída fotográfica Ilha do Rato
Pessoal, combinamos com o grupo presente que o título da exposição seria Ribeirinhos:Em Busca de Abrigo e que Antônio e Tatiane, após explicar por que não foram à reunião, sejam incluídos na exposição
Então participarão:Aída Carmen,Alex Camilo, Antônio, Diógenes Junior,Fabiana Costa,Josué Ferreira,Suely Sobral, Tatiane Silva,Valéria Figueiredo e Valquíria Maria.Making of José Aquino
Todos que irão participar,favor mandar uma foto para o cartaz e convite, UUURRRGENNNTEEE
Aquino
Então participarão:Aída Carmen,Alex Camilo, Antônio, Diógenes Junior,Fabiana Costa,Josué Ferreira,Suely Sobral, Tatiane Silva,Valéria Figueiredo e Valquíria Maria.Making of José Aquino
Todos que irão participar,favor mandar uma foto para o cartaz e convite, UUURRRGENNNTEEE
Aquino
Saída fotográfica Ilha do Rato
Os moradores da Ilha do Rato, são em grande parte, oriundos das comunidades ribeirinhas do estado de Alagôas e de Sergipe.Segundo ouví de alguns moradores,eles estão obrigados a sair por que a Ilha é de preservação ecológica, outras pessoas dizem que vai ser construído um resort e outras dizem é por que que rio está invadindo as casas.Estão construíndo as suas casas nas proximidades. Não houve tempo para irmos até lá, combinamos de voltar lá na próxima semana.A jornalista Fabiana Costa,que esteve juntamente com o grupo dessa saída,entrevistou alguns moradores, poderá falar o que ouviu..
quarta-feira, julho 08, 2009
Seleção das fotos para Exposição
Marcou presença na reunião:Luciana, (representando Suely), Valéria,Valquíria,Júnior,Alex e Fabiana.Josué justificou sua ausência, por telefone.Lucas deu um grande apoio na reunião.
Tema: Comunidades Ribeirinhas
Data da abertura:06 de Agosto/2009
Local:Mirante da Treze
Seleção das fotos para Exposição
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